Explanation of the Saint Tridentine Mass Rubrics.

domingo, 29 de setembro de 2019

[Sermão] Conselhos aos jovens que pensam em casar






Padre Daniel Pinheiro, IBP




"Acabamos de ouvir no Evangelho de hoje o milagre feito por Nosso Senhor Jesus Cristo a pedido de sua Mãe nas bodas de Caná. Nosso Senhor, com sua presença santificava, o casamento, Ele santificava a família. Mais tarde, Ele elevaria o casamento a sacramento. A união exclusiva de um homem e de uma mulher para toda a vida em vista da procriação e do auxílio mútuo é algo santo. Sem o matrimônio, sem a família assim constituída, a sociedade desmorona por completo. Mais de uma vez já falamos da importância da família, que é a base da sociedade. E não se pode insistir suficientemente sobre o assunto. Falamos da família e de sua importância capital para o Estado e para a Igreja. Está claro, falamos da família: pai, mãe e filhos. É preciso, para o bem da sociedade e da Igreja, que haja famílias profundamente católicas. Famílias com uma fé profunda, com uma grande generosidade para ter uma família numerosa, se assim Deus o permitir, com uma vida de oração familiar, com o cuidado da educação dos filhos. Os pais participam da obra da criação ao gerar os filhos e devem participar da obra da redenção, educando os filhos para Deus. E a redenção se faz com sofrimento. A educação dos filhos se faz a base de sofrimentos, de abnegação, de sacrifícios. Tudo isso junto com grandes alegrias, e a primeira dessas alegrias é a de poder formar Cristo em uma alma.

Todavia, a ordem normal das coisas é que um casamento santo, que uma família profundamente católica tenha se formado a partir de um bom namoro, de um namoro católico em todos os seus aspectos. Um bom casamento começa por um bom namoro. Um casamento que começa por um mal namoro, terminará mal ou terminará bem com muito sofrimento que poderia ter sido evitado com certa facilidade. Bastam ao casamento as cruzes que já lhe pertencem naturalmente. Não devem aqueles que vão casar acrescentar ainda outras cruzes ao matrimônio porque se deixaram levar, no tempo do namoro, pelos sentimentos e não pela razão iluminada pela fé. Os jovens devem ter todo o cuidado com o namoro para não prejudicarem a si mesmos, ao próximo e ao futuro matrimônio. Os já casados superem as cruzes do matrimônio com paciência, fé e caridade, e saibam instruir os filhos com relação a isso. É preciso conhecer o que ensina a sabedoria da Igreja a respeito desse tempo de preparação para o matrimônio. Um dos motivos pelos quais não temos famílias profundamente católicas é porque não temos bons namoros. Todavia, as famílias formadas a partir de um namoro inadequado, muitas vezes fruto da ignorância, não devem nem podem se desencorajar. Pela graça de Deus e com esforço, é plenamente possível remediar isso e formar uma família profundamente católicas.

A primeira coisa que o jovem deve fazer é tomar a decisão de seu estado de vida, considerando em que estado de vida pode, concretamente, servir melhor a Deus e salvar a sua alma: sacerdócio (para os homens), vida religiosa, matrimônio. Aqueles que decidirem pelo sacramento do matrimônio, via comum da vida cristã e de santificação, devem seguir a sabedoria da Igreja quanto à preparação para esse sacramento. O casamento se prepara pelo namoro. É dele e de algumas coisas conexas que iremos tratar aqui. Não poderemos abordar de forma completa todos os aspectos do namoro, mas daremos algumas indicações. Quando falamos aqui de namoro, falamos de todo o tempo e de todo e processo que antecedem o matrimônio, incluindo, portanto, namoro e noivado.

O namoro tem por objetivo o conhecimento mútuo entre o rapaz e a moça, para saber se é razoável que os dois se unam até a morte. Esse conhecimento mútuo no tempo do namoro não é do corpo, mas das qualidades e defeitos morais, do temperamento, da história do outro. O namoro deve durar tempo suficiente para que ocorra esse conhecimento mútuo, mas não pode se prolongar ao ponto de começar a criar familiaridades indevidas. O namoro deve durar, então, entre um e dois anos. Menos do que isso seria imprudente, pois seria casar com quem não se conhece. Seria apostar na loteria e, quase certamente, perder. Mais do que dois anos seria casar sem respeitar profundamente o outro, em virtude das familiaridades que surgem em namoros longos. Essa falta de respeito prejudica bastante o futuro matrimônio.

Assim, é lícito começar a namorar somente quando se prevê realmente ter condições de casar dentro de um ou dois anos. Não se trata de uma previsão meramente hipotética, como por exemplo: daqui a dois anos terei terminado a faculdade e terei talvez um emprego. Não, trata-se de uma previsão real. Daqui a dois anos terei, segundo tudo indica, possibilidade real de casar.

Para começar a namorar, é preciso ter maturidade. Maturidade para poder educar os filhos que serão gerados e para que prestem o devido auxílio mútuo. Maturidade, no homem, para ser um chefe de família e cuidar do bem espiritual da esposa e dos filhos. Maturidade, na mulher, para ser o coração do lar e sacrificar-se nas pequenas coisas. É preciso, então, que, antes de começar a namorar, o jovem e a jovem se perguntem: Assumo as minhas responsabilidades? Tenho as condições para ser pai? Sou um homem ou um meninão? Tenho um emprego para sustentar a minha futura família? Ou ainda não? Tenho condições para ser mãe? Rapaz e moça devem, ainda, se perguntar: Vou saber como educar meus filhos? Vendo aproximar-se a hora de começar um namoro, tenho procurado me instruir sobre o que é o matrimônio, seus direitos e deveres? Estou bem consciente da fidelidade e da indissolubilidade do matrimônio e que, uma vez casado, continuarei casado até a morte, aconteça o que acontecer? Tenho procurado me instruir em como educar bem os filhos? Li sobre as cruzes do matrimônio e como evitá-las ou resolvê-las? Tenho uma vida espiritual sólida? Vivo, em geral, seriamente, buscando o céu e praticando as virtudes? Além disso, qual é a minha condição material? Tenho o mínimo para começar uma família mais ou menos em acordo com minha condição social? Estou pronto para os sacrifícios que serão necessários na vida comum? Essas são algumas das perguntas que se devem fazer antes de começar a pensar em namorar… E não estamos falando de um ideal inatingível, mas do mínimo necessário. Se o jovem ou a jovem pensam que o amor sentimental irá superar todos os obstáculos, é o sinal mais claro de que não estão preparados para namorar.

O namoro entre um rapaz e uma moça deve começar quando se tem esperança fundada de que possa dar certo. Não se começa a namorar uma pessoa desconhecida, simplesmente porque nasceu um sentimento de uma hora para outra. O namoro deve começar porque já existe um certo conhecimento entre o rapaz e a moça e porque já existe uma certa estima e simpatia mútuas. O normal é que já se conheçam de um ambiente saudável e não de ambientes mundanos. Essa estima para se começar o namoro deve ser baseada nas virtudes que o outro tem e não em simples sentimentos e essa simpatia deve ser a alegria de estar na presença do outro, mas alegria que decorre da estima, das virtudes do outro. O sentimento pode estar presente, sim, e não é ruim, mas não pode ser o fundamento do relacionamento. Não basta, então, os dois serem católicos para começar a namorar. É preciso que haja compatibilidade dos temperamentos, e é preciso que haja já esse início de estima e de simpatia.

Está claro, assim, que não se deve começar nem continuar um namoro já começado, quando não se tem estima pelo outro ou quando se tem antipatia pelo outro. Nem se deve começar nem continuar um namoro já começado, quando o outro tem um defeito moral grave. Muito comum a pessoa começar o namoro esperando que o outro se corrija desse defeito. Ou casar esperando que, depois do casamento, a pessoa se corrija desse defeito grave. É uma grande ilusão e imprudência, causa de grandes sofrimentos. Não se deve tampouco continuar um namoro em que a confiança mútua não é profunda. Ainda menos se deve começar um namoro com pessoa de outra religião. A Igreja nunca favoreceu o matrimônio de uma parte católica com outra não católica. A Igreja apenas tolera esse casamento, pois ele representa um grande perigo para a fé do católico e para a educação católica dos futuros filhos. Além disso, como esperar que sejam felizes um homem e uma mulher que no principal da vida – a religião – têm concepções completamente distintas? Haverá paz nesse casamento? E as diversas questões morais no matrimônio? A parte não católica as aceitará? Por exemplo, evitar os contraceptivos, os procedimentos esterilizantes, aceitar todos os filhos que Deus enviar? É prudente unir-se profundamente com alguém que tem uma visão distinta no principal da vida? É claro que não…

No namoro que é lícito, quer dizer, em que já existe a maturidade e em que se prevê seriamente a possibilidade de casamento em dois anos no máximo, e em que vai se desenvolvendo a estima e simpatia mútuas bem como a confiança e o acordo quanto ao sentido católico da vida e do matrimônio, nesse namoro plenamente lícito, será preciso guardar também a castidade, para que ele seja perfeito. A castidade no namoro (e antes do casamento como um todo) se guarda porque Deus nos deu a faculdade reprodutiva para ser usada para a geração e educação dos filhos e essa educação se faz devidamente dentro do matrimônio, com pai e mãe unidos por um laço indissolúvel. A castidade se guarda no namoro também para que as paixões não prejudiquem o julgamento que se deve fazer do outro, sobre suas qualidades e defeitos, para saber se é possível viver o resto da vida com aquela pessoa. Os pecados contra a pureza levam os namorados a pensar que a paixão vai superar todos os obstáculos e todos os defeitos do outro. A paixão logo será superada, os problemas permanecerão. E o sofrimento será grande. A família não estará solidamente fundada e o respeito mútuo ficará bem prejudicado.

Para guardar a castidade, é preciso muita vigilância e oração. A vigilância consiste em que os namorados guardem entre eles, sempre e onde quer que estejam, uma certa reserva, uma certa modéstia, um verdadeiro pudor. Isso não somente no contato físico, mas também nos olhares, nas palavras, nos gestos. No contato físico, não passar de dar a mão e com moderação. Precisam estabelecer limites claros, com franqueza um para com o outro. Os namorados em nenhuma hipótese podem se isolar das outras pessoas. Estejam sempre em companhia de outras pessoas de boa consciência. Podem, claro, conversar sem ser ouvidos por outros, mas jamais sozinhos, isolados. Não andem, por exemplo, sozinhos no carro. Se o fizerem, a queda virá, mais cedo ou mais tarde. E cada vez mais grave. Estejam sempre com outra pessoa no carro. Jamais devem viajar juntos ou ficar sozinhos em um aposento. É um suicídio espiritual. Devem ser extremamente cuidadosos nas despedidas, sempre também na presença de outras pessoas com boa consciência. A despedida é um momento crítico muitas vezes. Estejam sempre em ambientes saudáveis para a alma, evitando, então, os divertimentos que provocam em demasia os sentidos: cinema, festas mundanas, etc. O local de encontro entre os namorados deveria ser o meio familiar, até mesmo porque é vendo como o outro se comporta com a família dele que se pode conhecê-lo melhor e como ele se comportará com a família que formará. É também em ambiente no meio de famílias católicas que os jovens deveriam conversar e ir se conhecendo melhor quando vai se aproximando a idade de começar um namoro legítimo. Aqui são alguns poucos exemplos do que é necessário para manter a castidade, mas que já dão um norte. E não se iludam os jovens achando que o amor que nutrem pelo outro é tão puro que jamais cairão em pecados contra a pureza. É o primeiro passo para cair. O amor puro vigia, evita as ocasiões de pecado para salvaguardar a honra do próximo e a própria.

O bom namoro não deve ser um namorico, muito pegajoso ou grudento, como se vê muito comumente entre jovens sem consciência nos anos escolares. Devem, então, evitar essas atitudes de namorico, mas devem mostrar, pelo comportamento, a seriedade do namoro, o que não impede uma justa delicadeza e atenção, que são devidas. Como dissemos, os namorados devem guardar entre eles, sempre e onde quer que estejam, uma certa reserva, uma certa modéstia, um verdadeiro pudor. Isso vale também para fotos. É muito comum, atualmente, as pessoas publicarem fotos de tudo o que ocorre em suas vidas, expondo-se, exibindo-se, muitas vezes por orgulho ou vanglória. E os namorados vão publicando fotos e mais fotos juntos e mesmo em situações inconvenientes: muito juntos, muito colados um no outro, etc. É preciso ter muito cuidado com esse excesso de fotos, que pode mostrar um apego muito sentimental e infantil. E não basta evitar as fotos em situações inconvenientes. É preciso evitar as situações inconvenientes. O mesmo vale para fotos em que a pessoa está sozinha. Muito comum a pessoa ir colocando fotos e começar a querer chamar a atenção, a querer ser elogiada, fazer poses e coisas do gênero. É preciso ter muita vigilância nessas questões, uma enorme moderação.

É preciso que os namorados moderem bem a frequência e duração dos encontros. Se as tentações vão crescendo, é preciso diminuir a frequência e a duração deles. Quanto mais próximo o casamento, maiores serão as tentações e menos frequentes, portanto, devem ser os encontros. As conversas por telefone ou outros meios devem ser bem breves. Aos namorados não cabe fazer tudo juntos sempre. Muitas vezes, devem fazer as coisas realmente separados.

Se os namorados percebem ao longo do namoro que um futuro casamento não é possível porque falta a estima mútua, a simpatia, a confiança ou o acordo sobre a visão católica do mundo e do matrimônio, ou porque as personalidades simplesmente não dão certo, é preciso terminar o namoro. E nada mais natural do que isso. O que não pode ocorrer é engatar um namoro atrás do outro, ainda mais quando é no mesmo ambiente, destruindo amizades. Quando a pessoa engata um namoro atrás do outro, isso demonstra a falta de seriedade e de critério para começar a namorar. Esses namoros em sequência prejudicam o respeito mútuo e prejudicarão o amor conjugal quando a pessoa vier a se casar. Quando se termina um namoro, deve-se dar um tempo razoável para a reflexão, para a oração e para evitar os mesmos erros no futuro. É preciso também acabar um namoro quando se percebe que o namoro vai durar muito mais tempo que o previsto. Nesse caso, podem terminar o namoro para reatá-lo, eventualmente, no tempo oportuno.

É preciso que os jovens se preparem para o casamento antes mesmo de começar a namorar. Como dissemos, aproximando-se a idade de começar um namoro legítimo, podendo casar em um ou dois anos, devem os jovens começar a se instruir sobre o matrimônio, sobre seus deveres e direitos, sobre a educação dos filhos. Devem também instruir-se sobre como deve ser um bom namoro. Além disso, é preciso que se preparem mantendo também relações adequadas com as pessoas do sexo oposto, mantendo sobretudo o devido respeito. Muito comum hoje ver os rapazes e moças que já não se respeitam mutuamente, fazendo brincadeiras desrespeitosas, provocando uns aos outros à ira, fazendo piadas indevidas uns com os outros, conversando sobre o que não devem. Quando digo brincadeiras, piadas ou conversas indevidas não me refiro simplesmente a coisas contra a pureza, mas a coisas que levam a perder o respeito pelo rapaz ou pela moça ou que demonstram falta de estima. Muito comum entre jovens provocar o outro fazendo brincadeiras sem graça para chamar a atenção. Fazer provocações assim como suposto sinal de afeto leva à falta de respeito e não é digno de alguém sério. E esse respeito fará muita falta em um namoro e, principalmente, em um casamento. Esse respeito é a base sólida para a estima, simpatia e confiança mútuas entre namorados e, sobretudo, entre casados. É muito difícil manter esse respeito quando os jovens de sexo oposto se encontram completamente sozinhos entre eles sem adultos de boa consciência por perto.

Antes de começar o namoro é preciso que rapazes e moças evitem também alguns erros. Um erro comum é a pessoa começar a se desesperar porque não encontra uma boa namorada ou um bom namorado. E com o desespero ela começa a se expor cada vez mais, querendo chamar para si a atenção. Esse desespero leva muitas vezes a pessoa a casar com qualquer um. Essa ansiedade para casar logo é mais comum nas moças, mas pode também acontecer com os rapazes. É preciso ter muito claro que mais vale ficar sozinho ou sozinha do que casar com qualquer um e ter um casamento extremamente infeliz e conturbado. Vale mais ficar só do que ter um casamento com cruzes que poderiam ter sido evitadas com certa facilidade. Não se precipitar, portanto. O tempo do namoro é o tempo de ser muito exigente, de escolher bem. Depois do casamento, será o tempo da paciência. É claro que não se deve esperar o homem perfeito nem a mulher perfeita (que não existem), mas é preciso ter o mínimo de condições para um bom casamento: maturidade de ambas as partes, estima baseada nas virtudes, simpatia, confiança mútua, acordo profundo quanto à visão de mundo católica. Os jovens, sobretudo as moças, não devem, então, se precipitar. Mas os jovens devem também evitar o erro oposto, sobretudo os rapazes devem evitar o erro oposto. O erro oposto ao da precipitação é o de não amadurecer. Muitos já atingiram a idade de começar a namorar fisicamente, mas não amadureceram psicologicamente, socialmente e espiritualmente. É preciso buscar o amadurecimento, assumir responsabilidades, se instruir, levar a salvação realmente a sério. A imaturidade, mais ou menos voluntária, é uma desordem mais própria dos rapazes e muitas vezes perdura mesmo no matrimônio.

Tivemos, caros católicos, que descer a alguns detalhes práticos porque já não basta apontar somente os princípios gerais. Em outros tempos, talvez bastasse dar os princípios e cada um tiraria as conclusões. Atualmente, em nossa sociedade moderna, lenta na reflexão e formada pela televisão e redes sociais, é preciso mostrar também as conclusões mais práticas. Vocês, jovens, têm a oportunidade de ouvir essas coisas que muitos aqui não ouviram e que desejariam, talvez, ter ouvido no momento oportuno. Vocês têm a graça de poder fazer as coisas bem feitas. Vocês têm a graça de poder fazer uma boa preparação para o matrimônio. Coloquem a mão na consciência. Não desconsiderem o que diz a sabedoria da Igreja e um pai. É para o bem de vocês. Não se deixem levar pela superficialidade ou pela pressão do que todos fazem em nossa sociedade e ao nosso redor. Façam o que é certo. Não se deixem levar pelo sentimento. Sejam conduzidos pela razão e pela fé. E sejam alegres e generosos, como é próprio dos jovens, mas com uma generosidade ordenada pela caridade e com uma alegria não pueril ou infantil, mas católica".

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.


domingo, 24 de junho de 2018

24 Junii                                    Octavo Kalendas Julii. Luna ...





Nativitas sancti Joannis Baptistae, Praecursoris Domini, ac sanctorum Zachariae et Elisabeth filii, qui Spiritu Sancto repletus est adhuc in utero matris suae.

Romae commemoratio sanctorum plurimorum Martyrum, qui a Nerone Imperatore, ut a se incensae Urbis odium averteret, calumniose accusati, diverso mortis genere jussi sunt saevissime interfici. Horum siquidem alii, ferarum tergis contecti, laniatibus canum expositi sunt; alii crucibus affixi; aliique incendio traditi, ut, ubi defecisset dies, in usum nocturni luminis deservirent. Erant hi omnes Apostolorum discipuli, et primitiae Martyrum, quas Romana Ecclesia, fertilis ager Martyrum, ante Apostolorum necem transmisit ad Dominum.

Item Romae sanctorum Martyrum Fausti et aliorum viginti trium.

Mechliniae, in Brabantia, passio sancti Rumoldi, Episcopi Dublinensis et Martyris, e Scotorum Rege progeniti.
Satalis, in Armenia, sanctorum Martyrum septem fratrum, scilicet Orentii, Herois, Pharnacii, Firmini, Firmi, Cyriaci et Longini militum; qui a Maximiano Imperatore, eo quod Christiani essent, cingulo militari privati sunt, et, ab invicem separati atque in diversa loca abducti, in doloribus et aerumnis positi, quieverunt in Domino.

In vico Christolio, in territorio Parisiensi, passio sanctorum Martyrum Agoardi et Agliberti, cum aliis innumeris promiscui sexus.

Augustoduni depositio sancti Simplicii, Episcopi et Confessoris.

Laubiis, in Belgio, sancti Theodulphi Episcopi.

Et alibi aliorum plurimorum sanctorum Martyrum et Confessorum, atque sanctarum Virginum.  R. Deo gratias.




sábado, 20 de janeiro de 2018

Como aumentar o comprimento de um vestido?

Sabe aquele seu vestido que tinha mangas e até mesmo um decote comportado, mas que acabou ficando entocado dentro do guarda-roupa por ser um pouco curto demais? Se você tem algo parecido no seu armário, hoje trago uma alternativa para recuperá-lo e voltar a usá-lo novamente, porém, modesto!
 
Para vestidos muito curtos (no joelho ou acima do joelho – pois são comprimentos que, por não cobrirem o joelho quando você se senta, vão deixar partes de suas pernas expostas), a opção é utilizar tecidos do mesmo tom do vestido, com estampa semelhante (caso ele seja estampado) ou algo que combine, para fazer uma emenda na saia, alongando a barra até o comprimento ideal.
 
Para vestidos curtos (um pouco abaixo do joelho mas não comprido suficientemente para cobri-lo quando você se senta), você pode utilizar pedaços de tecidos ou então bordado inglês, aplicando-os na barra também para que ela chegue ao comprimento ideal.
 
Eu fiz isso no vestido na minha afilhada. Quando ela ficava em pé, o vestidinho cobria os joelhos, mas quando ela se sentava, o vestido não os cobria. Penso que justamente era esse o motivo pelo qual Santo Pio de Pietrelcina recomendava que o comprimento das saias fossem de, no mínimo, 20cm abaixo dos joelhos, justamente para a mulher manter a modéstia e o decoro quando se sentasse. É muito desconcertante ver uma mulher sentada e parte das pernas e coxas aparecendo devido ao comprimento insuficiente da barra. Isso é indecoroso e, com certeza, desagrada sobremaneira a Deus. Tem gente que pode até reclamar do que eu disse até aqui, achando que tudo isso é muito “rígido”,  ou talvez um “absurdo”, porém, como disse Pe. Vilmar, a santidade começa com a água e com o sabão, e quem não faz o mínimo esforço para a agradar mais a Deus também não fará o máximo esforço, isto é certo. Se o comprimento de uma simples peça de roupa se torna motivo para tanta reclamação, o que dirá então dos vícios, pecados e imperfeições que uma alma possui? Quem não consegue fazer o mínimo esforço para mudar algo exterior em si mesmo conseguirá fazer um esforço ainda maior para mudar algo em seu interior?
 
Continuando…
 
É muito fácil aplicar o bordado inglês. Você só vai precisar chulear* as bordas e depois costurar com ponto reto, do lado de dentro da barra que deseja aumentar. Acabei não fazendo o passo-a-passo porque minha câmera descarregou quando comecei a tirar as fotos, e como eu quis aproveitar o dia para terminar o vestido para minha afilhada poder levá-lo para casa no fim do dia (ela passou o dia comigo, foi uma experiência e tanto!!!), só tirei fotos antes de aplicar o bordado inglês e depois do aplique pronto. Em todo caso, ficam aqui as fotos para você conferir e se inspirar. Aproveitei também para aplicar o bordado inglês na manga do vestidinho, alongando-a. O vestido ficou bem mais bonitinho, e com o comprimento perfeito para a ir à Santa Missa!
 
Confira!
 
Te-vestido-antes
 
Te-vestido-depois1
 
Te-vestido-manga
 
Te-vestido-barra
 
E agora, a foto da minha princesinha com o vestido!… Ah, o rostinho está cortado à pedido do papai rs… Essa foto foi feita depois da Missa de ontem!
 
Vestido pronto
Meigo, não??Smiley de boca aberta
 
Salve Maria Santíssima!
 
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* Chulear significa dar pontinhos na borda de um tecido para que ele não desfie. Geralmente, usa-se uma máquina de overloque para fazer esse trabalho, mas você pode fazer isso à mão com ponto tipo caseado, ou com uma máquina doméstica com ponto tipo ziguezague (caso ela não tenha algum ponto parecido com o de overloque).

 

sábado, 14 de outubro de 2017

Martyrologium Romanum














Martyrologium (anticip.)



Idibus Octóbris Luna vicesima quarta Anno 2017 Domini

Albæ, in Hispánia, sanctæ Terésiæ Vírginis, quæ Fratrum ac Sorórum Ordinis Carmelitárum arctióris observántiæ mater éxstitit et magístra.

Cracóviæ, in Polónia, natális sanctæ Hedwígis Víduæ, Polonórum Ducíssæ, quæ, páuperum obséquio dédita, étiam miráculis cláruit; et a Cleménte Quarto, Pontífice Máximo, Sanctórum número adscrípta est. Ipsíus autem festívitas sequénti die celebrátur.

Romæ, via Aurélia, sancti Fortunáti Mártyris.

In Borússia sancti Brunónis, Epíscopi Ruthenórum et Mártyris; qui, Evangélium in ea regióne prǽdicans, ab ímpiis tentus est, ac, mánibus pedibúsque præcísis, cápite truncátus.
Apud Colóniam Agrippínam natális sanctórum trecentórum Mártyrum, qui, in Maximiáni persecutióne, cursum sui agónis complevérunt.

Carthágine sancti Agiléi Mártyris, in cujus die natáli sanctus Augustínus tractátum de ipso ad pópulum hábuit.

Lugdúni, in Gállia, sancti Antíochi Epíscopi, qui, strénue administráto Pontificii cúlmine ad quod assúmptus fúerat, regnum cæléste adéptus est.

Tréviris sancti Sevéri, Epíscopi et Confessóris.

Argentoráti sanctæ Auréliæ Vírginis.

In Germánia sanctæ Theclæ, Abbatíssæ et Vírginis, quæ, monastériis Kitzíngæ et Ochsenfúrti præpósita, multis cumuláta méritis in cælum migrávit.

V. Et álibi aliórum plurimórum sanctórum Mártyrum et Confessórum, atque sanctárum Vírginum.
R. Deo grátias.





Martyrologium (anticip.)

October 15th anno Domini 2017 The 24th Day of Moon were born into the better life:

At Avila, in Spain, the holy Virgin Theresa, the mother and mistress of the brethren and sisters of the Order of Carmelites of the Stricter Observance.

At Rome, upon the Aurelian Way, the holy martyr Fortunatus.

At Cologne, three hundred holy martyrs, who finished the course of their contending in the persecution under Maximian.

At Carthage, the holy martyr Agileus, on whose feast - day holy Augustine preached to the people a discourse concerning him.

In Prussia, (at the beginning of the eleventh century,) the holy martyr Bruno, Bishop of the Ruthenians, who was preaching the gospel in those parts when he was taken by wicked men, who cut off, first his hands and feet, and then his head.

At Lyon, (in the fourth century,) holy Antiochus, Bishop (of that see,) who vigorously administered the office of the bishopric to which he had been called, and inherited a kingdom in heaven.

At Trier, (in the fifth century,) the holy Confessor Severus, Bishop (of that see.)

At Strasbourg, (in the year 1027,) the holy Virgin Aurelia.

At Cracow, holy Iadwiga, Grand Princess of Poland, who gave herself up to the serving of the poor, and was famous ever for miracles. Pope Clement IV. enrolled her name among those of the Saints, and Innocent XI. sanctioned her festival for the 17th day of this present month of October.

In Germany, (in the eighth century,) holy Thecla, Abbess (of Kitzingen.)

V. And elsewhere many other holy martyrs, confessors, and holy virgins.
R. Thanks be to God.

domingo, 30 de outubro de 2016

Domini Nostri Jesu Christi Regis ~ I. classis

Ad Laudes  Rubrics 1960




Incipit 
V. Deus  in adiutórium meum inténde.
R. Dómine, ad adiuvándum me festína.
V. Glória Patri, et Fílio, * et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, * et in sǽcula sæculórum. Amen.
Allelúia.



Start 
V. O God,  come to my assistance;
R. O Lord, make haste to help me.
V. Glory be to the Father, and to the Son, * and to the Holy Ghost. 
R. As it was in the beginning, is now, * and ever shall be, world without end. Amen.
Alleluia.








Psalmi {ex Proprio Sanctorum} 

Ant. Suscitábit * Deus cæli regnum quod commínuet et consúmet univérsa regna, et ipsum stabit in ætérnum.

Psalmus 92 [1]

92:1 Dóminus regnávit, decórem indútus est: * indútus est Dóminus fortitúdinem, et præcínxit se.
92:2 Étenim firmávit orbem terræ, * qui non commovébitur.
92:3 Paráta sedes tua ex tunc: * a sǽculo tu es.
92:4 Elevavérunt flúmina, Dómine: * elevavérunt flúmina vocem suam.
92:5 Elevavérunt flúmina fluctus suos, * a vócibus aquárum multárum.
92:6 Mirábiles elatiónes maris: * mirábilis in altis Dóminus.
92:7 Testimónia tua credibília facta sunt nimis: * domum tuam decet sanctitúdo, Dómine, in longitúdinem diérum.
V. Glória Patri, et Fílio, * et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, * et in sǽcula sæculórum. Amen.

Ant. Suscitábit * Deus cæli regnum quod commínuet et consúmet univérsa regna, et ipsum stabit in ætérnum.



Psalms {from the Proper of Saints} 

Ant. The God of heaven * will set up a kingdom that shall break in pieces and shall consume all these kingdoms, and itself shall stand for ever.

Psalm 92 [1]

92:1 The Lord hath reigned, he is clothed with beauty: * the Lord is clothed with strength, and hath girded himself.
92:2 For he hath established the world * which shall not be moved.
92:3 Thy throne is prepared from of old: * thou art from everlasting.
92:4 The floods have lifted up, O Lord: * the floods have lifted up their voice.
92:5 The floods have lifted up their waves, * with the noise of many waters.
92:6 Wonderful are the surges of the sea: * wonderful is the Lord on high.
92:7 Thy testimonies are become exceedingly credible: * holiness becometh thy house, O Lord, unto length of days.
V. Glory be to the Father, and to the Son, * and to the Holy Ghost. 
R. As it was in the beginning, is now, * and ever shall be, world without end. Amen.

Ant. The God of heaven * will set up a kingdom that shall break in pieces and shall consume all these kingdoms, and itself shall stand for ever.



Ant. Dedit ei Dóminus * potestátem et honórem et regnum; et omnes pópuli, tribus et linguæ ipsi sérvient.

Psalmus 99 [2]

99:1 Iubilate Deo, omnis terra: * servíte Dómino in lætítia.
99:2 Introíte in conspéctu eius, * in exsultatióne.
99:3 Scitóte quóniam Dóminus ipse est Deus: * ipse fecit nos, et non ipsi nos.
99:4 Pópulus eius, et oves páscuæ eius: * introíte portas eius in confessióne, átria eius in hymnis: confitémini illi.
99:5 Laudáte nomen eius: quóniam suávis est Dóminus, in ætérnum misericórdia eius, * et usque in generatiónem et generatiónem véritas eius.
V. Glória Patri, et Fílio, * et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, * et in sǽcula sæculórum. Amen.

Ant. Dedit ei Dóminus * potestátem et honórem et regnum; et omnes pópuli, tribus et linguæ ipsi sérvient.




Ant. The Lord gave him * power and glory, and a kingdom; and all peoples, tribes and tongues shall serve him.

Psalm 99 [2]

99:1 Sing joyfully to God, all the earth: * serve ye the Lord with gladness.
99:2 Come in before his presence * with exceeding great joy.
99:3 Know ye that the Lord he is God: * he made us, and not we ourselves.
99:4 We are his people and the sheep of his pasture. * Go ye into his gates with praise, into his courts with hymns: and give glory to him.
99:5 Praise ye his name: for the Lord is sweet, his mercy endureth for ever, * and his truth to generation and generation.
V. Glory be to the Father, and to the Son, * and to the Holy Ghost. 
R. As it was in the beginning, is now, * and ever shall be, world without end. Amen.

Ant. The Lord gave him * power and glory, and a kingdom; and all peoples, tribes and tongues shall serve him.





Ant. Exíbunt aquæ vivæ * de Ierúsalem; et erit Dóminus Rex super omnem terram.

Psalmus 62 [3]

62:1 Deus, Deus meus, * ad te de luce vígilo.
62:2 Sitívit in te ánima mea, * quam multiplíciter tibi caro mea.
62:3 In terra desérta, et ínvia, et inaquósa: * sic in sancto appárui tibi, ut vidérem virtútem tuam, et glóriam tuam.
62:4 Quóniam mélior est misericórdia tua super vitas: * lábia mea laudábunt te.
62:5 Sic benedícam te in vita mea: * et in nómine tuo levábo manus meas.
62:6 Sicut ádipe et pinguédine repleátur ánima mea: * et lábiis exsultatiónis laudábit os meum.
62:7 Si memor fui tui super stratum meum, in matutínis meditábor in te: * quia fuísti adiútor meus.
62:8 Et in velaménto alárum tuárum exsultábo, adhæsit ánima mea post te: * me suscépit déxtera tua.
62:9 Ipsi vero in vanum quæsiérunt ánimam meam, introíbunt in inferióra terræ: * tradéntur in manus gládii, partes vúlpium erunt.
62:10 Rex vero lætábitur in Deo, laudabúntur omnes qui iurant in eo: * quia obstrúctum est os loquéntium iníqua.
V. Glória Patri, et Fílio, * et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, * et in sǽcula sæculórum. Amen.

Ant. Exíbunt aquæ vivæ * de Ierúsalem; et erit Dóminus Rex super omnem terram.





Ant. Living waters shall go out * from Jerusalem; and the Lord shall be king over all the earth.

Psalm 62 [3]

62:1 O God, my God, * to thee do I watch at break of day.
62:2 For thee my soul hath thirsted; * for thee my flesh, O how many ways!
62:3 In a desert land, and where there is no way, and no water: * so in the sanctuary have I come before thee, to see thy power and thy glory.
62:4 For thy mercy is better than lives: * thee my lips shall praise.
62:5 Thus will I bless thee all my life long: * and in thy name I will lift up my hands.
62:6 Let my soul be filled as with marrow and fatness: * and my mouth shall praise thee with joyful lips.
62:7 If I have remembered thee upon my bed, I will meditate on thee in the morning: * because thou hast been my helper.
62:8 And I will rejoice under the covert of thy wings: my soul hath stuck close to thee: * thy right hand hath received me.
62:9 But they have sought my soul in vain, they shall go into the lower parts of the earth: * they shall be delivered into the hands of the sword, they shall be the portions of foxes.
62:10 But the king shall rejoice in God, all they shall be praised that swear by him: * because the mouth is stopped of them that speak wicked things.
V. Glory be to the Father, and to the Son, * and to the Holy Ghost. 
R. As it was in the beginning, is now, * and ever shall be, world without end. Amen.

Ant. Living waters shall go out * from Jerusalem; and the Lord shall be king over all the earth.






Ant. Magnificábitur * usque ad términos terræ, et erit iste pax.

Canticum Trium Puerorum [4]
(Canticum Trium Puerorum * Dan 3:57-75,56) 

3:57 Benedícite, ómnia ópera Dómini, Dómino: * laudáte et superexaltáte eum in sǽcula.
3:58 Benedícite, Ángeli Dómini, Dómino: * benedícite, cæli, Dómino.
3:59 Benedícite, aquæ omnes, quæ super cælos sunt, Dómino: * benedícite, omnes virtútes Dómini, Dómino.
3:60 Benedícite, sol et luna, Dómino: * benedícite, stellæ cæli, Dómino.
3:61 Benedícite, omnis imber et ros, Dómino: * benedícite, omnes spíritus Dei, Dómino.
3:62 Benedícite, ignis et æstus, Dómino: * benedícite, frigus et æstus, Dómino.
3:63 Benedícite, rores et pruína, Dómino: * benedícite, gelu et frigus, Dómino.
3:64 Benedícite, glácies et nives, Dómino: * benedícite, noctes et dies, Dómino.
3:65 Benedícite, lux et ténebræ, Dómino: * benedícite, fúlgura et nubes, Dómino.
3:66 Benedícat terra Dóminum: * laudet et superexáltet eum in sǽcula.
3:67 Benedícite, montes et colles, Dómino: * benedícite, univérsa germinántia in terra, Dómino.
3:68 Benedícite, fontes, Dómino: * benedícite, mária et flúmina, Dómino.
3:69 Benedícite, cete, et ómnia, quæ movéntur in aquis, Dómino: * benedícite, omnes vólucres cæli, Dómino.
3:70 Benedícite, omnes béstiæ et pécora, Dómino: * benedícite, fílii hóminum, Dómino.
3:71 Benedícat Israël Dóminum: * laudet et superexáltet eum in sǽcula.
3:72 Benedícite, sacerdótes Dómini, Dómino: * benedícite, servi Dómini, Dómino.
3:73 Benedícite, spíritus, et ánimæ iustórum, Dómino: * benedícite, sancti, et húmiles corde, Dómino.
3:74 Benedícite, Ananía, Azaría, Mísaël, Dómino: * laudáte et superexaltáte eum in sǽcula.
3:75 (Fit reveréntia:) Benedicámus Patrem et Fílium cum Sancto Spíritu: * laudémus et superexaltémus eum in sǽcula.
3:56 Benedíctus es, Dómine, in firmaménto cæli: * et laudábilis, et gloriósus, et superexaltátus in sǽcula.

Ant. Magnificábitur * usque ad términos terræ, et erit iste pax.






Ant. Now shall he be magnified * even to the ends of the earth, and this man shall be our peace.

Canticle of the Three Young Men [4]
(Canticle of the Three Young Men * Dan 3:57-75,56) 

3:57 All ye works of the Lord, bless the Lord: * praise and exalt him above all for ever.
3:58 O ye angels of the Lord, bless the Lord: * O ye heavens, bless the Lord:
3:59 O all ye waters that are above the heavens, bless the Lord: * O all ye powers of the Lord, bless the Lord
3:60 O ye sun and moon, bless the Lord: * O ye stars of heaven, bless the Lord.
3:61 O every shower and dew, bless ye the Lord: * O all ye spirits of God, bless the Lord.
3:62 O ye fire and heat, bless the Lord: * O ye cold and heat, bless the Lord.
3:63 O ye dews and hoar frosts, bless the Lord: * O ye frost and cold, bless the Lord.
3:64 O ye ice and snow, bless the Lord: * O ye nights and days, bless the Lord.
3:65 O ye light and darkness, bless the Lord: * O ye lightnings and clouds, bless the Lord.
3:66 O let the earth bless the Lord: * let it praise and exalt him above all for ever.
3:67 O ye mountains and hills, bless the Lord: * O all ye things that spring up in the earth, bless the Lord.
3:68 O ye fountains, bless the Lord: * O ye seas and rivers, bless the Lord.
3:69 O ye whales, and all that move in the waters, bless the Lord: * O all ye fowls of the air, bless the Lord.
3:70 O all ye beasts and cattle, bless the Lord: * O ye sons of men, bless the Lord.
3:71 O let Israel bless the Lord: * let them praise and exalt him above all for ever.
3:72 O ye priests of the Lord, bless the Lord: * O ye servants of the Lord, bless the Lord.
3:73 O ye spirits and souls of the just, bless the Lord: * O ye holy and humble of heart, bless the Lord.
3:74 O Ananias, Azarias, and Misael, bless ye the Lord: * praise and exalt him above all for ever.
3:75 (Bow head) Let us bless the Father and the Son, with the Holy Ghost; * let us praise and exalt him above all for ever.
3:56 Blessed art thou, O Lord, in the firmament of heaven: * and worthy of praise, and glorious for ever.

Ant. Now shall he be magnified * even to the ends of the earth, and this man shall be our peace.






Ant. Gens et regnum * quod non servíerit tibi, períbit: et Gentes solitúdine vastabúntur.

Psalmus 148 [5]

148:1 Laudáte Dóminum de cælis: * laudáte eum in excélsis.
148:2 Laudáte eum, omnes Ángeli eius: * laudáte eum, omnes virtútes eius.
148:3 Laudáte eum, sol et luna: * laudáte eum, omnes stellæ et lumen.
148:4 Laudáte eum, cæli cælórum: * et aquæ omnes, quæ super cælos sunt, laudent nomen Dómini.
148:5 Quia ipse dixit, et facta sunt: * ipse mandávit, et creáta sunt.
148:6 Státuit ea in ætérnum, et in sǽculum sǽculi: * præcéptum pósuit, et non præteríbit.
148:7 Laudáte Dóminum de terra, * dracónes, et omnes abýssi.
148:8 Ignis, grando, nix, glácies, spíritus procellárum: * quæ fáciunt verbum eius:
148:9 Montes, et omnes colles: * ligna fructífera, et omnes cedri.
148:10 Béstiæ, et univérsa pécora: * serpéntes, et vólucres pennátæ:
148:11 Reges terræ, et omnes pópuli: * príncipes, et omnes iúdices terræ.
148:12 Iúvenes, et vírgines: senes cum iunióribus laudent nomen Dómini: * quia exaltátum est nomen eius solíus.
148:13 Conféssio eius super cælum et terram: * et exaltávit cornu pópuli sui.
148:14 Hymnus ómnibus sanctis eius: * fíliis Israël, pópulo appropinquánti sibi.
V. Glória Patri, et Fílio, * et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, * et in sǽcula sæculórum. Amen.

Ant. Gens et regnum * quod non servíerit tibi, períbit: et Gentes solitúdine vastabúntur.







Ant. The nation and the kingdom * that will not serve thee, shall perish: and the Gentiles shall be wasted with desolation.

Psalm 148 [5]

148:1 Praise ye the Lord from the heavens * praise ye him in the high places.
148:2 Praise ye him, all his angels: * praise ye him, all his hosts.
148:3 Praise ye him, O sun and moon: * praise him, all ye stars and light.
148:4 Praise him, ye heavens of heavens: * and let all the waters that are above the heavens, praise the name of the Lord. 
148:5 For he spoke, and they were made: * he commanded, and they were created.
148:6 He hath established them for ever, and for ages of ages: * he hath made a decree, and it shall not pass away.
148:7 Praise the Lord from the earth, * ye dragons, and all ye deeps:
148:8 Fire, hail, snow, ice, stormy winds * which fulfill his word:
148:9 Mountains and all hills, * fruitful trees and all cedars:
148:10 Beasts and all cattle: * serpents and feathered fowls: 
148:11 Kings of the earth and all people: * princes and all judges of the earth:
148:12 Young men and maidens: * let the old with the younger, praise the name of the Lord: For his name alone is exalted.
148:13 The praise of him is above heaven and earth: * and he hath exalted the horn of his people.
148:14 A hymn to all his saints: to the children of Israel, a people approaching him. 
V. Glory be to the Father, and to the Son, * and to the Holy Ghost. 
R. As it was in the beginning, is now, * and ever shall be, world without end. Amen.

Ant. The nation and the kingdom * that will not serve thee, shall perish: and the Gentiles shall be wasted with desolation.







Capitulum Hymnus Versus {ex Proprio Sanctorum} 
Col 1:12-13
Fratres: Grátias ágimus Deo Patri, qui dignos nos fecit in partem sortis sanctórum in lúmine, qui erípuit nos de potestáte tenebrárum, et tránstulit in regnum Fílii dilectiónis suæ.
R. Deo grátias.

Hymnus
Vexílla Christus ínclyta
Late triúmphans éxplicat:
Gentes adéste súpplices,
Regíque regum pláudite.

Non Ille regna cládibus:
Non vi metúque súbdidit
Alto levátus stípite,
Amóre traxit ómnia.

O ter beáta cívitas
Cui rite Christus ímperat,
Quæ iussa pergit éxsequi
Edícta mundo caelitus!

Non arma flagrant ímpia,
Pax usque firmat foedera,
Arrídet et concórdia,
Tutus stat ordo cívicus.

Servat fides connúbia,
Iuvénta pubet íntegra,
Pudíca florent límina
Domésticis virtútibus.

Optáta nobis spléndeat
Lux ista, Rex dulcíssime:
Te, pace adépta cándida,
Adóret orbis súbditus.

Iesu tibi sit glória,
Qui sceptra mundi témperas,
Cum Patre, et almo Spíritu,
In sempitérna saecula.
Amen.

V. Multiplicábitur eius impérium.
R. Et pacis non erit finis.







Chapter Hymn Verse {from the Proper of Saints} 
Col 1:12-13
Brethren: We give thanks to God the Father, who hath made us worthy to be partakers of the lot of the saints in light, who hath delivered us from the power of darkness, and hath translated us into the kingdom of the Son of his love.
R. Thanks be to God.

Hymn
Christ’s flag unfurled in glory raised,
Triumphing o’er the serpent’s stings;
Come humbly forward all ye lands,
Applauding the great King of kings.

No force or threat doth he need use,
Not by coersion leadeth he;
Raised on the cross he draweth all,
With love unto his fruitful tree.

O! Thrice blest city of the Lord,
Wherein Christ ruleth without dearth;
Fervently she doth execute
His heavenly edicts to the earth,

No fiery weapon can e’er harm,
The peace ’stablished by Jesus’ hand;
In happiness and unity,
The ranks of Christ secure do stand.

A marriage blessed by faith in thee,
Yields virtuous offspring from the
womb;
Like seed in fertile soil doth grow,
In virtuous homes do children bloom.

We yearn and long to shine on us,
Thy light, O sweet and winsome King;
All thus submitted to thy reign,
To us, thy gift of peace do bring.

O Jesu! King of all the world,
Honour and glory be to thee;
With Father and with Paraclete,
Glory through all eternity.
Amen.

V. His empire shall be multiplied.
R. And there shall be no end of peace.






Canticum: Benedictus {Antiphona ex Proprio Sanctorum} 

Ant. Fecit nos Deo * et Patri suo regnum, primogénitus mortuórum, et Princeps regum terræ, allelúia.
(Canticum Zachariae: Luc. 1:68-79)
1:68 Benedíctus  Dóminus, Deus Israël: * quia visitávit, et fecit redemptiónem plebis suæ:
1:69 Et eréxit cornu salútis nobis: * in domo David, púeri sui.
1:70 Sicut locútus est per os sanctórum, * qui a sǽculo sunt, prophetárum eius:
1:71 Salútem ex inimícis nostris, * et de manu ómnium, qui odérunt nos.
1:72 Ad faciéndam misericórdiam cum pátribus nostris: * et memorári testaménti sui sancti.
1:73 Iusiurándum, quod iurávit ad Ábraham patrem nostrum, * datúrum se nobis:
1:74 Ut sine timóre, de manu inimicórum nostrórum liberáti, * serviámus illi.
1:75 In sanctitáte, et iustítia coram ipso, * ómnibus diébus nostris.
1:76 Et tu, puer, Prophéta Altíssimi vocáberis: * præíbis enim ante fáciem Dómini, paráre vias eius:
1:77 Ad dandam sciéntiam salútis plebi eius: * in remissiónem peccatórum eórum:
1:78 Per víscera misericórdiæ Dei nostri: * in quibus visitávit nos, óriens ex alto:
1:79 Illumináre his, qui in ténebris, et in umbra mortis sedent: * ad dirigéndos pedes nostros in viam pacis.
V. Glória Patri, et Fílio, * et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, * et in sǽcula sæculórum. Amen.
Ant. Fecit nos Deo * et Patri suo regnum, primogénitus mortuórum, et Princeps regum terræ, allelúia.






Canticum: Benedictus {Antiphona from the Proper of Saints} 

Ant. He hath made us * a kingdom to God and his Father: the first begotten of the dead, and the Prince of the kings of the earth, alleluia.
(Canticle of Zacharias: Luke 1:68-79)
1:68 Blessed be the Lord  God of Israel; * because he hath visited and wrought the redemption of his people:
1:69 And hath raised up an horn of salvation to us, * in the house of David his servant:
1:70 As he spoke by the mouth of his holy Prophets, * who are from the beginning:
1:71 Salvation from our enemies, * and from the hand of all that hate us:
1:72 To perform mercy to our fathers, * and to remember his holy testament,
1:73 The oath, which he swore to Abraham our father, * that he would grant to us,
1:74 That being delivered from the hand of our enemies, * we may serve him without fear,
1:75 In holiness and justice before him, * all our days.
1:76 And thou, child, shalt be called the prophet of the Highest: * for thou shalt go before the face of the Lord to prepare his ways:
1:77 To give knowledge of salvation to his people, * unto the remission of their sins:
1:78 Through the bowels of the mercy of our God, * in which the Orient from on high hath visited us:
1:79 To enlighten them that sit in darkness, and in the shadow of death: * to direct our feet into the way of peace.
V. Glory be to the Father, and to the Son, * and to the Holy Ghost. 
R. As it was in the beginning, is now, * and ever shall be, world without end. Amen.
Ant. He hath made us * a kingdom to God and his Father: the first begotten of the dead, and the Prince of the kings of the earth, alleluia.






Oratio {ex Proprio Sanctorum} 

V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
Orémus
Omnipotens sempitérne Deus, qui in dilécto Fílio tuo, universórum Rege, ómnia instauráre voluísti: concéde propítius; ut cunctæ famíliæ Géntium, peccáti vúlnere disgregátæ, eius suavíssimo subdántur império:
Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus per ómnia sǽcula sæculórum.
R. Amen.





Prayer {from the Proper of Saints} 

V. O Lord, hear my prayer.
R. And let my cry come unto thee.

Let us pray.

Almighty and everlasting God, who in thy beloved Son, the King of the whole world, hast willed to restore all things: mercifully grant that all the families of nations, now kept apart by the wound of sin, may be brought under the sweet yoke of his rule.
Who livest and reignest with God the Father, in the unity of the Holy Spirit, one God, world without end. Amen.
R. Amen





Conclusio
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdiam Dei requiéscant in pace.
R. Amen.

12
Conclusion
V. O Lord, hear my prayer.
R. And let my cry come unto thee.
V. Let us bless the Lord.
R. Thanks be to God.
V. May the souls of the faithful, through the mercy of God, rest in peace.
R. Amen.



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